O PRIVILÉGIO DE SONHAR

Foto: Pablo A. Pereira

Entendo que às vezes reclamamos porque temos o privilégio de sonhar, de termos ambições. Por isso ficamos muitas vezes desejando o que não temos e esquecemos de avaliar e valorizar o que já temos.

É fato que nem tudo o que desejamos realmente precisamos, como também é fato que às vezes temos resistência em compartilharmos o que já temos. Desejamos muito, compartilhamos quase nada. Claro que não iremos mudar o mundo sozinho, mas nem por isso precisamos desistir antes mesmo de começar. A única maneira de chegarmos ao topo da escada e criando coragem para subir o primeiro degrau, depois deste ponto teremos o auxilio da experiência adquirida para continuarmos a caminhada.

Todos conhecemos a regra: “Quando se tem um grande problema/desafio, a melhor maneira de resolve-lo é dividi-lo em partes menores”. A regra não comenta em desistir se o problema for grande demais para você. Na verdade esta palavra desistir e seus sinônimos deveriam ser abolidos de nosso dia a dia, podemos contornar algumas situações, recuar em outras, mas não desistir, muito menos antes de tentarmos.

Temos praticamente tudo o que merecemos, utilizei o “praticamente” porque algumas coisas merecemos mais ainda não temos, pois precisamos ir buscar. Esta busca faz parte do aprendizado, da preparação para um amanha melhor, mais seguro.

Enfim, podemos sentar e assistir a peça de teatro que chamamos de vida, ou podemos suar um pouco, nos ariscarmos um pouco, nos doarmos um pouco e fazer parte desta peça, quem sabe até sermos o ator principal.

Gabriel de Borba Neto
Um dia desses

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